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sábado, 24 de setembro de 2016

Mania







(Este poema foi escrito numa manhã ensolarada de primavera, num sábado como este. Presente para alguém que um dia foi profundamente importante para mim. A vida trouxe, a vida levou) 













Não perco essa mania insistente
De amar-te incondicionalmente
De perder-me em dimensões quânticas
Que permitem que sejas meu.

Não perco essa mania imensa
De sonhar de forma intensa
E nessas telas mentais
Deixo-me levar pela ânsia de sentir teu cheiro
Aquele que, certamente, exalarás
Quando abraçar-me pela primeira vez.

Não perco essa mania incessante
De querer estar sempre perto
Sem que seja importante
Definir quem está errado ou certo.

(Dane-se a vontade de estar certo
Quero mesmo é estar perto!)

Não perco essa mania veemente
De desejar-te ardentemente.

Tens a ternura embutida na alma
A paixão incrustada nas palavras
Imagino, com realismo e pungência
Como seria desfrutar dessa ardência.

Acordo todos os dias sentindo de ti abstinência.
É que em alta ou baixa frequência
Não há o que me faça perder
Essa mania de você.


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