Tu abre uma carta Lê dessas palavras quaisquer De seres quaisquer Como quaisquer vento sem curva Que afunda o nome Poesia
Capítulo 2
Tu lembra de aula qualquer Que qualquer leitor imagina seu autor Então tu, leitor, único por si Imagina, ora lá ora cá, quantas são e há
Capítulo 3
Igualmente leitor Tu lembra de aula qualquer Que autor imagina seu leitor É o que diz o eco de algum Humberto
Capítulo 4
Já bem dizia Gênio de artista Aquele que copia
Capítulo 5
Tu encontra o autor O autor tu vê, qualquer banal Que não copia, mas transcreve Do fel e mel de seus leitores Do resto de letras que leem em seu leito
Capítulo 6
Aprende tu, então Que embora seja tocado Por uma leve coceira no cú O mesmo leito que serve pra tu É morada para outros(as) leitores(as)
Capítulo 7
Tu Capitula tudo Com o mesmo mistério casmurro Com seus olhos de ressaca barata Meio estragada meio embriada Tu Capitula tudo, mas só em parte Tu, Capitu...
Capítulo Final
Tu não vê mais o jornal Não acredita mais no banal Esquece o que foi mal Perdoa a te, mesmo que fale de cupa Veste a mortalha Reforça a sombra Abre as pernas E toma De todos e tudo E então, morre Em cada palavra mão roubada Cada amor mal vivido Cada destino desfigurado Cada minuto perdido
Depois de morrer, levanta do sofá, Se arrepende de ter lido Maldita história chata Melhor ter enchido a cara E morrido de ressaca.
Descobrir esse comentário depois de tantos anos é doloroso demais! Nas entrelinhas dos seus “versos” cruéis, sinto daqui sua dor disfarçada de rancor. Ainda assim, a beleza do poema de presente e todos os demais será eterna em mim. Eu compreendo e te perdoo.
Capítulo 1
ResponderExcluirTu abre uma carta
Lê dessas palavras quaisquer
De seres quaisquer
Como quaisquer vento sem curva
Que afunda o nome Poesia
Capítulo 2
Tu lembra de aula qualquer
Que qualquer leitor imagina seu autor
Então tu, leitor, único por si
Imagina, ora lá ora cá, quantas são e há
Capítulo 3
Igualmente leitor
Tu lembra de aula qualquer
Que autor imagina seu leitor
É o que diz o eco de algum Humberto
Capítulo 4
Já bem dizia
Gênio de artista
Aquele que copia
Capítulo 5
Tu encontra o autor
O autor tu vê, qualquer banal
Que não copia, mas transcreve
Do fel e mel de seus leitores
Do resto de letras que leem
em seu leito
Capítulo 6
Aprende tu, então
Que embora seja tocado
Por uma leve coceira no cú
O mesmo leito que serve pra tu
É morada para outros(as) leitores(as)
Capítulo 7
Tu Capitula tudo
Com o mesmo mistério casmurro
Com seus olhos de ressaca barata
Meio estragada meio embriada
Tu Capitula tudo, mas só em parte
Tu, Capitu...
Capítulo Final
Tu não vê mais o jornal
Não acredita mais no banal
Esquece o que foi mal
Perdoa a te, mesmo que fale de cupa
Veste a mortalha
Reforça a sombra
Abre as pernas
E toma
De todos e tudo
E então, morre
Em cada palavra mão roubada
Cada amor mal vivido
Cada destino desfigurado
Cada minuto perdido
Depois de morrer,
levanta do sofá,
Se arrepende de ter lido
Maldita história chata
Melhor ter enchido a cara
E morrido de ressaca.
Descobrir esse comentário depois de tantos anos é doloroso demais!
ExcluirNas entrelinhas dos seus “versos” cruéis, sinto daqui sua dor disfarçada de rancor.
Ainda assim, a beleza do poema de presente e todos os demais será eterna em mim.
Eu compreendo e te perdoo.