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domingo, 16 de abril de 2017

Labirinto


Ah amor, espero por você desde sempre!
E nessa ânsia tresloucada
De procurar, achar e obter,
Perco-me por não compreender claramente
O que me falta de fato.

Sem saber quem tu és,
Busco por ti em muitos corpos,
Numa miríade de almas sedentas como eu,
Em turbilhões e vórtices de sentimentos.

Minha urgência em ter-te,
Impulsiona-me para paixões impossíveis,
Capazes apenas de me afastar ainda mais de ti.

Ah amor, onde estás?
Tudo costuma ir bem
Até perceber a inexistência
De um jeito encantador que sei ser só seu.
Tudo perde o brilho e meu ser anseia por seu olhar


Porque você, amor,
É meu
Antes mesmo de ser
E é só você que eu quero.

No fim, me compraz a dor de não encontrar-te,
numa espécie perversa de alívio misturada com esperança.

Ah amor!
Quando você chegar,
As loucuras, rebeldias e rixas perderão a graça!
Diante de ti, o sentido da minha arrogância,
Do orgulho de querer estar sempre certa
De não querer ceder,
Desaparecerá perante seu sorriso lindo.

Quero ser seu repouso e seu tormento!
Protegida e aquecida por tuas asas nos dias frios.
Entregue a ti durante a madrugada
Sedenta por seus beijos e faminta por sua pele
Será seu todo o carinho
Que jaz em mim há milênios.

É esse desejo que me move
E me mantem viva,
Nessa busca incessante por ti.
Porque você
É meu adorado!
Te amo mesmo sem saber.

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