Google Analytics

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Solstício de Verão na Polônia




"Oi amor,
Tudo bem?
Sinto que não te escrevo há décadas.
Olha, andei no vale da amargura e  tenho medo de voltar pra lá.
Por mais de tudo dessa vida,
Certas coisas não posso dizer, nem se me perguntar.

Mas a vida também é muito curiosa.
Cada esquina nos traz um novo aprender


Em algumas ruas reencontramos uma paz,
Que parece uma velha amiga.
Ela não mora, nem faz estadia.
Passa a visitar ou cria-se no peito nosso
E como fonte do mundo, faz tudo brotar.
Brotar até as palavras,
Esse insumo da alma,
Buscando sementes
Que nem antes eram conhecidas por esta consciência.

As coisas são assim,
Se afastam
Se misturam
Num momento expulsam qualquer coisa
Noutro é enxurrada de emoção com ventos de candura.

Nesses momentos,
O peito é terno e a vontade é tranquilizar-te,
Dizer-te tudo aquilo que de mais lindo há
E fazer-te sentir amor e paz,

Se por algum minuto
Conseguir transferir-te essa paz,
Ganharei também em mim,
Esse nobre sentimento,
Pois com muita força e verdade
Eu te amo e respeito."

TH

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário